Taxonomia e marcação são essenciais para a organização do conteúdo digital. Este artigo revela como a taxonomia, a marcação e a adoção de uma abordagem estruturada à marcação e à taxonomia melhoram a descoberta do conteúdo, os recursos de pesquisa e a eficiência do fluxo de trabalho em um sistema de gerenciamento de ativos digitais (DAM, na sigla em inglês).
Introdução à taxonomia e à marcação
Vamos mergulhar na taxonomia e na marcação, e entender por que elas são importantes.
A marcação no Adobe Experience Manager (AEM) Assets é o processo de adicionar palavras-chave ou rótulos (tags) a ativos digitais (imagens, vídeos, documentos, etc.) para categorizá-los e organizá-los, facilitando sua localização e gerenciamento. Incorporar uma taxonomia e a marcação no DAM melhora os recursos de pesquisa de criadores e autores de conteúdo.
Tags são propriedades na forma de metadados adicionais que permitem que os ativos sejam classificados, pesquisados e filtrados com base em características ou atributos específicos armazenados em tags. Os metadados normalmente incluem pontos de dados formais altamente estruturados (como IDs de produtos ou datas de direitos autorais), enquanto as tags normalmente são palavras-chave mais flexíveis para fins de categorização e descoberta.
As tags são usadas para classificar ativos e agrupá-los de forma mais dinâmica e entre pastas, bem como para permitir pesquisas mais rápidas com base em termos definidos pelo usuário. Pense nas tags como “palavras-chave” que fazem parte de “temas” mais amplos que são significativos para todos os usuários dos ativos.
As tags são organizadas em hierarquias de vários níveis, formando o que é chamado taxonomia de marcação. A taxonomia de marcação deve ser dimensionada à medida que os ativos digitais de uma organização e suas estruturas evoluem. No AEM Assets, o nível superior da estrutura de marcação é chamado de namespace, com tags e subtags em cada namespace. Por meio de namespaces, tags e subtags, sistemas taxonômicos inteiros podem ser representados. Ao usar uma hierarquia, você pode ajudar os usuários a fazerem seleções de marcação a partir de listas predefinidas de palavras-chave relacionadas, carregando e pesquisando ativos.
Por que você precisa de marcação e taxonomia
Uma taxonomia é basicamente uma classificação sistemática, uma maneira estruturada de organizar o conteúdo digital com base em categorias, atributos ou metadados claramente definidos. Considere a taxonomia como a estrutura para armazenar e exibir tags, e as tags como dados essenciais a serem aplicados aos ativos.
Para classificar ativos, agrupe-os dinamicamente em pastas e habilite pesquisas rápidas e multifacetadas com base em termos definidos pelo usuário.
A marcação e a taxonomia tornam-se metadados estendidos que ajudam os consumidores dos seus ativos a encontrá-los de forma mais orgânica na pesquisa por meio de palavras-chave, em vez de simplesmente navegar pelas pastas em que residem ou pelos metadados mais operacionais.
“Uma taxonomia é basicamente uma classificação sistemática ou uma maneira estruturada de organizar o conteúdo digital com base em categorias, atributos ou metadados claramente definidos. Ela garante que todos os membros da equipe literalmente falem a mesma língua. Essa compreensão compartilhada permite que os fluxos de trabalho automatizados funcionem sem percalços, economizando tempo e reduzindo erros manuais. E, acima de tudo, a taxonomia melhora a descoberta do conteúdo, facilitando a localização exata do que você precisa”.
— Ritesh Mittal, chefe de arquitetura da IBM, especialista da Adobe e capitão do Adobe Community Advisor
Benefícios das taxonomias e da marcação
- Uma taxonomia bem estruturada apoia a automação e a governança orientadas por metadados.
- A taxonomia é essencial para organizar os ativos de forma pesquisável, permitindo que os usuários encontrem e reutilizem o conteúdo.
- O agrupamento hierárquico de tags em uma taxonomia torna as tags extremamente flexíveis e é uma excelente maneira de organizar termos comerciais importantes de maneira lógica.
- A marcação e a taxonomia permitem que o conteúdo seja categorizado e organizado de modo que os ativos não sejam duplicados, mas, em vez disso, sejam marcados para ser encontrados para diferentes usos e finalidades
- A marcação e a taxonomia permitem que criadores organizem ativos diferentes facilmente por meio de uma abordagem comum. Autores podem pesquisar e organizar ativos rapidamente por tags comuns.
- As tags podem evoluir com o tempo, à medida que o vocabulário organizacional muda, enquanto as estruturas de pastas são mais estáveis e generalizadas.
- As tags gerenciadas na visualização do administrador do AEM permanecem em sincronia com as tags gerenciadas na visualização de ativos, o que garante a governança e a integridade dos metadados.
“Um ativo digital só é valioso se você o puder encontrar e reutilizar. Uma taxonomia cuidadosa não é apenas uma ferramenta organizacional; é uma estrutura estratégica que desbloqueia o ROI total do seu conteúdo, garantindo que os ativos certos sejam detectados pelas pessoas certas, no momento certo”.
— Katie Junge, gerente de produtos de tecnologias de marketing sênior do Workday e especialista em AEM
Aplicações comuns das tags
- Organização do conteúdo: a marcação facilita a vida dos criadores, pois eles podem organizar rapidamente o conteúdo com pouco esforço.
- Marcação controlada: a marcação pode ser controlada com a aplicação de permissões a tags e/ou namespaces para controlar quem pode criar ou aplicar tags a ativos.
- Pesquisas aprimoradas: o componente de pesquisa padrão do AEM inclui amplamente tags criadas e tags aplicadas, às quais é possível aplicar filtros para restringir os resultados apenas àqueles que forem relevantes.
- Habilitação de SEO: tags aplicadas como propriedades de página no AEM Sites aparecerão automaticamente nas metatags da página, tornando-as visível para os mecanismos de pesquisa
“A marcação é essencial no AEM Assets, pois melhora a descoberta de ativos e permite o uso de recursos como as tags inteligentes. Com uma estratégia de marcação robusta, a sua biblioteca de ativos fica mais inteligente, permitindo a automação e recomendações de conteúdo mais precisas”.
— Melanie Bartlett, diretora de desenvolvimento de parceiros da MRM e especialista em AEM
Práticas recomendadas de taxonomia e marcação
- Foco na capacidade de localização: defina a sua taxonomia de nível superior com base em como a marcação orientará os consumidores de ativos digitais a encontrarem os ativos relevantes rapidamente.
- Torne-as aditivas: defina a taxonomia e a marcação como aditivas, não duplicativas da sua estrutura de pastas e dos seus metadados.
- Incorpore requisitos comerciais: certifique-se de que a sua taxonomia e a sua marcação considerem os usuários finais, suas necessidades comerciais e como eles pesquisam ativos, garantindo que a taxonomia e a marcação sejam compatíveis com a exibição de ativos.
- Considere todo o ciclo de vida dos ativos: da criação à aprovação e ao arquivamento.
- Incorpore quaisquer requisitos legais ou de conformidade com a marca.
- Utilize tags inteligentes: os recursos de IA/AM (aprendizado de máquina) da Adobe para adicionar mais ativos de tags (mais sobre esse tópico em breve), as Tags inteligentes podem marcar imagens automaticamente sob demanda ou conforme você escolher com palavras-chave, reduzindo significativamente o esforço manual de marcação e melhorando a profundidade e a consistência dos metadados.
- Implemente sinônimos para ajudar com erros comuns de pesquisa.
- Governe a taxonomia em si, configurando permissões para controlar quem pode adicionar, editar ou modificar tags.
“As melhores taxonomias são criadas com empatia para com o usuário final. Antes de criar uma tag, pergunte-se: ‘Que palavras os meus colegas usariam para pesquisar isto?’ Essa mentalidade centrada no usuário, combinada com uma governança robusta para manter a consistência, é o segredo para transformar a sua biblioteca de ativos de um sistema de pastas caótico em um mecanismo de conteúdo intuitivo e pesquisável”.
— Katie Junge, gerente de produtos de tecnologias de marketing sênior do Workday e especialista em AEM
Experimente
- Acesse Assets > Configurações > Gerenciamento da taxonomia
- Adicione tags e palavras-chave que não tenham nenhuma hierarquia, e armazene-as em “Tags padrão”
- Para tags hierárquicas, crie um namespace para cada conjunto lógico de tags. Adicione tags e subtags a cada namespace. Você pode ter um namespace para cada produto, para cada estágio do ciclo de vida ou para cada público-alvo alvejado.
- Adicione o componente de tags ao formulário de metadados, se necessário.
- Siga este guiapara mais detalhes.
Outros recursos de aprendizagem
Criadores de experiências da Adobe: as sessões de intercâmbio de habilidades
- Para obter um guia mais aprofundado sobre práticas recomendadas de marcação, assista a Taxonomia e estrutura: o segredo do AEM para um gerenciamento de ativos dimensionável, com as especialistas em AEM Melanie Bartlett e Katie Junge.
- Para obter uma visão detalhada sobre como criar marcações e aplicar outros metadados, assista a Inteligente, dimensionável e estruturada: como criar uma estrutura de conteúdo pronta para o futuro, com o especialista em AEM Ritesh Mittal
Os recursos adicionais abaixo também são úteis para estabelecer uma taxonomia e a marcação no AEM Assets.
- Gerenciar tags na visualização de ativos (documentação)
- Práticas recomendadas de tags, taxonomia e metadados: resumo de nível superior (documentação do AEM as a Cloud Service)
O que vem em seguida?
Este artigo sobre práticas recomendadas de taxonomia e marcação faz parte de uma série de artigos que incluem orientações básicas, práticas recomendadas e dicas de especialistas da Adobe para começar a usar o Adobe Experience Manager Assets. Para dar continuidade à série, vamos falar de governança em seguida.
Para conferir todos os artigos desta série fundamental do AEM Assets, consulte: